Refugiados se sentem em casa no Brasil?

O Dia Mundial do Refugiado, celebrado em 20 de junho, terá um componente especial na cidade de São Paulo. Trata-se da exposição imersiva “Em casa, no Brasil”, que permite ao público visitar uma unidade habitacional para campos de refugiados e conhecer o depoimento de 13 pessoas refugiadas de nove diferentes países que vivem no Brasil e aqui se sentem em casa.

Em São Paulo, a exposição terá início no dia 18 de junho (terça-feira), no Sesc Campo Limpo, às 17h, com a presença do representante da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) no Brasil, Jose Egas.

Já no dia 20 de junho, Dia Mundial do Refugiado, a exposição estará aberta ao público no Sesc Osasco até o dia 11 de julho. No dia 26 de junho, a exposição será inaugurada no Centro Cultural dos Correios, às 18h30, com a participação de membros do ACNUR e do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).

O Dia Mundial do Refugiado, celebrado em 20 de junho, terá um componente especial na cidade de São Paulo. Trata-se da exposição imersiva “Em casa, no Brasil”, que permite ao público visitar uma unidade habitacional para campos de refugiados e conhecer o depoimento de 13 pessoas refugiadas de nove diferentes países que vivem no Brasil e aqui se sentem em casa.

Ao responderem “o que te faz sentir em casa, estando longe de sua casa?”, as narrativas abordam memórias destas pessoas sobre seus lares em Afeganistão, Colômbia, Cuba, Irã, Moçambique, Nigéria, República Democrática do Congo, Síria e na Venezuela. Suas trajetórias de vida e suas lembranças formam os depoimentos, no qual explicam a razão pela qual se sentem em casa no Brasil.

Palavras como “paz”, “segurança”, “prosperidade” e “liberdade” são recorrentes, embora cada história traga diferentes traços culturais e características singulares que vão emocionar os visitantes.

Em São Paulo, a exposição terá início no dia 18 de junho (terça-feira), no Sesc Campo Limpo, às 17h, com a presença do representante da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) no Brasil, Jose Egas, da gerente adjunta da Gerência de Estudos e Programas Sociais (GEPROS) do Sesc-SP, Cristiane Ferrari, e da diretora da ONG Estou Refugiado, Luciana Capobianco.

Já no dia 20 de junho, Dia Mundial do Refugiado, a exposição estará aberta ao público no Sesc Osasco, até o dia 11 de julho. No dia 26 de junho, a exposição será inaugurada no Centro Cultural dos Correios, às 18h30, com a participação de membros do ACNUR e do Centro de Informação da ONU para o Brasil (UNIC Rio).

A Unidade de Habitação para Refugiados (sigla RHU, em inglês) que integra a exposição, é uma estrutura utilizada pelo ACNUR em contextos de emergência humanitária. Trata-se de um abrigo autônomo, sustentável e duradouro, concebido através de uma colaboração entre o ACNUR, a empresa social Better Shelter e a Fundação IKEA.

As RHUs são uma solução inovadora de abrigamento, composta com estrutura de aço leve, energia solar para carregar as lâmpadas e celulares, além de um inovador sistema de ancoragem e adaptação a diferentes condições climáticas.

Cada RHU foi concebida para abrigar cinco pessoas (respeitando-se o padrão internacional de 3,5 metros quadrados por pessoa) e estão presentes atualmente em seis abrigos temporários geridos pelo ACNUR e parceiros em Boa Vista (Rondon 1, Rondon 2, Rondon 3, Jardim Floresta, Nova Canaã e São Vicente), com aproximadamente 600 unidades instaladas.

A exposição é uma realização do ACNUR em parceria com a “Estou Refugiado”, organização que atua para facilitar a empregabilidade de pessoas refugiadas no Brasil. A exposição tem o apoio institucional do Sesc São Paulo e Sesc Rio, que promovem em suas atividades mensais diversas iniciativas com e para pessoas refugiadas nas capitais e no interior dos estados.

A empresa JadLog e a Operação Acolhida (iniciativa do governo federal que coordena e implementa a resposta humanitária a refugiados e migrantes venezuelanos no Brasil) também apoiaram a iniciativa, facilitando o transporte da RHU de Roraima para São Paulo e outras cidades onde a exposição será exibida. No Rio de Janeiro, a exposição tem o apoio institucional do Centro Cultural dos Correios.

Sobre o Dia Mundial do Refugiado

Desde 2001, o Dia Mundial do Refugiado é celebrado do dia 20 de junho, de acordo com resolução aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

Para o ACNUR, a data é uma oportunidade para celebrar a coragem, a resistência e a força de todos os homens, mulheres e crianças forçados a deixar suas casas por causa de guerras, conflitos, perseguições e graves violações dos direitos humanos. Em busca de proteção, estas pessoas deixam tudo para trás – exceto a esperança e o sonho de um futuro mais seguro.

No mês de junho, o ACNUR organiza eventos para marcar a data em diversas cidades do Brasil e lançará em São Paulo e Boa Vista (Roraima), no próximo dia 19 (quarta-feira), seu relatório “Tendências Globais” – com os dados mais recentes sobre o deslocamento forçado no mundo.

Serviços:

Exposição “Em Casa, No Brasil”

Inaugurações:

São Paulo: Sesc Campo Limpo, dia 18 de junho, às 17h00 (R. Nossa Sra. do Bom Conselho, 120 – Zona Sul). Na sequência, a exposição estará aberta ao público no Sesc Osasco, entre os dias 20/06 e 11/07 (Avenida Sport Club Corinthians Paulista, 1300 – Jardim das Flores)

Rio de Janeiro: Centro Cultural dos Correios, dia 26 de junho, às 18h30. A exposição será aberta ao público entre os dias 27/06 e 07/07 (Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro)


Fonte: Nações Unidas.org

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